1. O homem é um ser religioso. Qual tem sido a conseqüência para ele do seu afastamento da Igreja?
O nosso Catecismo diz que: “O homem é, por natureza e por vocação, um ser religioso. Porque provém de Deus e para Ele caminha, o homem só vive uma vida plenamente humana se viver livremente sua relação com Deus” (§44). Aristóteles já dizia o mesmo. Santo Agostinho disse: "Quando eu estiver inteiramente em Vós, nunca mais haverá dor e provação; repleta de Vós por inteiro, minha vida será verdadeira".
A Igreja ensina que ouvindo a mensagem das criaturas e a voz de sua consciência, o homem pode atingir a certeza da existência de Deus, causa e fim de tudo, pelo uso da razão e da inteligência. E que sem "Sem o Criador, a criatura se esvai" (GS, 36). S. Tomás de Aquino dizia a mesma coisa com outras palavras: “Quanto mais o homem se afasta de Deus, mais ele se aproxima do seu nada”. Ora, se Deus é o nosso principio e o nosso fim; sem Ele a vida perde a referência, e o homem perde a verdadeira identidade; não sabe o que faz neste mundo; não sabe o sentido da vida, da morte, do sofrimento, etc. e acaba desiludido e muitas vezes quer por fim `a própria vida. Assim foram muitos filósofos e pensadores ateus de ontem e de hoje, que muito mau fizeram e fazem aos jovens: como Nietzsche, Freud, Feuerbach, Schopenhauer, Marx, Christopher Dawkins e outros que propagaram a “morte de Deus”. Infelizmente muitos desses continuam vivos em nossas universidades, e comandando as mentes.
O afastamento da Igreja é perigoso, pois a pessoa pode pegar um caminho de erros; porque, como disse São Paulo, “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15) e “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4). Ora,a verdade que salva está depositada no coração da Igreja, “a quem Jesus confiou parte de sua infalibilidade”, como diz o Catecismo (cf. §889 a 892). Jesus prometeu na Última Ceia que o Espírito Santo ensinaria toda a verdade para a Igreja (“ensinar-vos-á todas as coisas” – João 16,13). Logo, abandonar a Igreja Católica é abandonar a verdade.
2. O fato de muitas pessoas não conhecerem a doutrina da Igreja e seus documentos tem influenciado que busquem outras religiões?
Não há dúvida que os católicos que não conhecem a doutrina católica são presas fáceis de seitas e das igrejas protestantes,e especialmente nos momentos de dificuldades da vida. A Igreja Católica tem uma doutrina, incluindo a moral, há mais de 2000 anos, assistida e guiada pelo Espírito Santo (cf. Jo 16, 15.25; Mt 28,20), mas muitos não sabem disso. Quem não conhece a doutrina e a história da Igreja, pode cair facilmente no perigoso relativismo moral e religioso que questiona o que o Magistério da Igreja ensina; e acaba fazendo a “sua” fé e doutrina, ao invés de seguir o que a Igreja ensina.
3. Quais os desafios que a Igreja tem enfrentado para "reconquistar" os seus fiéis, principalmente, aqueles que buscaram outras religiões?
Infelizmente muitos católicos que deixaram a Igreja são ignorantes da fé católica; e foram “fisgados” num momento de dificuldade, doença, desemprego, etc. As pessoas de outras crenças se acercam dela, a acolhem, fazem o proselitismo e acabam levando a pessoa e até a família para a seita. Ai essas pessoas sofrem uma verdadeira lavagem cerebral, “sob a autoridade da Bíblia”, e, como não conhecem a doutrina católica, acabam achando que o que estão aprendendo está correto, quando na verdade aprendem muitos erros e heresias, onde se nega os Sacramentos, Nossa Senhora, a Eucaristia, a Confissão, o Magistério da Igreja, a sagrada Tradição, etc. Não é fácil mudar a cabeça dessas pessoas depois.
4. Por que poucas pessoas têm conhecimento da doutrina da Igreja?
Infelizmente a destruição da família, por causa da derrocada da moral católica, deixou muitas crianças e jovens sem catequese, sem aprender a base da fé católica, os dogmas, os sacramentos, os mandamentos, etc. Os pais são os primeiros evangelizadores, ensina a Igreja. Mas os pais estão muitos deles longe de Deus e da Igreja, e muitos estão separados; temos milhares de filhos “órfãos e pais vivos”,como o Papa João Paulo II disse um dia aqui no Brasil, por causa do “sexo livre” e da imoralidade. Isto tudo destruiu a catequese familiar que era e é fundamental, e que precisa ser resgatada.
Por outro lado, eu penso que esta falta de boa catequese foi agravada pelo trabalho lamentável da chamada “teologia da libertação”, uma interpretação sociológica da Bíblia, que esvazia a fé e subverte o Cristianismo, sob a ótica marxista. Infelizmente essa “teologia” penetrou nas faculdades de teologia desde a década de 60 e o povo ficou à mingua da verdadeira catequese; recebeu apenas sociologia. Isto fez o bom povo católico ir buscar Deus nas comunidades protestantes e outras seitas piores. Um teólogo disse que a Igreja na América Latina fez uma opção preferencial pelos pobres, mas estes fizeram um opção preferencial pelos pelas comunidades protestantes. Isto porque ficaram sem Deus.
Mas graças a Deus, a situação está melhorando. O Papa João Paulo II fez um belo trabalho de saneamento contra essa teologia perigosa e o Papa Bento XVI está fazendo o resto. A eleição do Papa atual mostrou ao mundo e à Igreja de que lado estava a verdade. Mas ficaram as cinzas do incêndio que a teologia da libertação deixou na Igreja; agora temos de reconstruir a lavoura de Deus com a verdadeira catequese, espiritualidade, oração, adoração ao Santíssimo, devoção a Maria, obediência ao Papa, observância aos ensinamentos do Magistério da Igreja; amor, respeito e obediência à Igreja.
5. A Igreja, ao longo de toda a sua história, tem sido alvo de muitas acusações, escândalos, blasfêmias, heresias, etc. Como Ela tem conseguido se manter diante de tantas críticas?
A Igreja é acusada injustamente por muitos erros que seus filhos não cometeram; embora tenha havido muitos erros de padres, bispos e ate´ papas no passado, dos quais o Papa João Paulo II pediu perdão ao mundo no Jubileu do ano 2000. Mas esses erros foram muito menores do que se apregoa e se propaga. Por outro lado, um laicismo agressivo e anti-católico, hoje esconde os grandes feitos da Igreja; como disse o Papa falecido, “as luzes foram muito maiores que as sombras”. Foi a Igreja quem salvou e construiu a nossa bela Civilização Ocidental da qual nos orgulhamos, onde a caridade é valorizada, a mulher é respeitada, a escravidão acabou, e a pessoa humana é vista com dignidade. Quando desabou o Império Romano, a única Instituição que ficou de pé, que sustentou o mundo, foi a Igreja Católica.
Ele salvou os Clássicos da Antiguidade nos mosteiros de São Bento; ela construiu as mais belas Catedrais que o mundo conhece; ela fundou as primeiras universidades do mundo (Bolonha, Oxford, Sorbone, La Sapienza, Montpelier, Coimbra... ); ela colocou as bases do Direito, da música, das artes, da literatura, da arquitetura, da medicina... ela salvou a cultura ocidental. Sem a Igreja a nossa civilização ocidental não existiria.
A Igreja se sustenta pelo seu valor moral, cultural e religioso; pela sua fé no Seu Senhor, pela sua vida de oração e de meditação da Palavra de Deus, pela intercessão dos seus Santos, pelo Sangue dos seus mártires, pela grandeza dos seus Monges, Eremitas, Confessores, Profetas, Patriarcas, Doutores da Igreja, Padres (da Patrística), Pontífices, dos seus Padres e Bispos e por valorosos leigos que a defendem. Além disso a Igreja conta com um exército de homens e mulheres consagrados de muitas formas, no mundo todo. Quem pode vencer um exército silencioso, mas poderoso como este? “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31). Além disso, somos proprietários daquela Promessa infalível: “Jamais as Portas do Inferno prevalecerão contra ela”. (Mt 16, 17). E o Senhor caminha com a Sua Igreja “até o fim do mundo” ( Mt 28,20). O que mais ela pode precisar?
6. Como a unidade cristã tem acontecido mediante tantas diversidades religiosas?
Em que pese as muitas heresias e cismas que aconteceram nesses dois mil anos de vida da Igreja, ela nunca perdeu a sua unidade, especialmente por três fatores: o Sagrado Magistério encabeçado pelo Papa, guardião da doutrina e da unidade da Igreja (Lc 22,32; Jo 21, 15-17); pela proteção de Nossa Senhora, Mãe da Igreja (Jo 19, 25); e, especialmente, pelo fator de união que é a Sagrada Eucaristia. A Igreja mantém a sua unidade porque tem um único governo dirigido pelo Papa, uma única Liturgia, e uma única doutrina, resumida no Catecismo e nos demais documentos do Magistério.
7. Quais são os avanços da Igreja?
A Igreja sempre avançou em todos os tempos de sua vida bi-milenar; quando parecia que as águas dos abismos do mal iam faze-la submergir, surgiam os grandes Santos que a erguiam acima das tempestades; assim foi no tempo de S. Leão Magno (†461); São Gregório Magno (†604); São Francisco, São Domingos de Gusmão e tantos outros. Hoje a Igreja avança com uma Nova Evangelização pedida pelo Papa João Paulo II,como ele disse: “com novo ardor”(o fogo do Espírito Santo que se renova na Igreja), “novos métodos” (especialmente pelos meios de comunicação) e “nova expressão” (novas comunidades e novos movimentos). Há hoje uma bela renovação na Igreja: os jovens descobrem a fé em Jesus Cristo e a beleza da vida religiosa, as comunidades de vida e de aliança se espalham pelo mundo todo, os seminários estão se enchendo de jovens novamente... é como disse João Paulo II, o verão da Igreja que veio depois da primavera que foi o Concilio Vaticano II. Por ele Deus começou a renovação (‘aggiornamento”) de Sua Santa Igreja. A mais bela renovação que eu vi na Igreja foi a dos novos movimentos e novas comunidades, hoje tão apoiados pelos Papas João Paulo II e Bento XVI. Eu acompanho, por exemplo, a Renovação Carismática Católica – RCC, no Brasil e no mundo, desde 1975, e vejo, testemunho, quantas graças trouxe para a Igreja toda. Da mesma forma estou na Canção Nova desde o seu nascimento há 30 anos, e vejo que Bênção maravilhosa é para todo o Brasil; um verdadeiro “mutirão de evangelização” no mundo todo, pela TV, Rádio, Internet e Casas de Missão no mundo todo.
8. De que forma o número de cristão católico tem aumentado no Brasil?
Até o ano 2002 vivemos uma situação angustiante em que o número de católicos diminuía ano após ano, ate´cair a cerca de apenas 73%, quando era quase de 90% há poucos anos atrás. Mas, graças a Deus, fruto da renovação que já falei acima, especialmente pela graça da Renovação Carismática Católica, que está trazendo os católicos de volta para a Igreja e renovando a fé de muitos católicos que eram mornos, a partir de 2002 o número de católicos parou de cair e agora começa novamente a aumentar. Mas agora há uma vantagem, os novos católicos são mais convictos, não são apenas católicos de tradição, de estatística.
9. Qual o papel da família na educação cristã?
A família é fundamental na educação cristão; o Catecismo diz que os pais são os primeiros catequistas dos filhos. Se a criança não aprender a amar a Deus e a rezar, no colo dos pais, depois será muito difícil. Hoje, como sabemos, a família esta´ extremamente ameaça pela praga do divórcio, a adultério, o sexismo, a decadência moral propagada pelos meios de comunicação, do aborto, do “amor livre”, da prática homossexual, do casamento gay, da produção independente, do útero de aluguel, da inseminação artificial, etc.. Tudo isso destrói o lar e a criança fica sem a formação religiosa. Esta é a maior crise que a sociedade enfrenta e que cabe à Igreja também enfrentar como uma evangelização corajosa, permanente e incansável. Por outro lado, os pais já não têm também eles formação religiosa, porque não a receberam, como expliquei acima; então, como poderão dar formação religiosa para as crianças e os jovens?Portanto cresce a importância da missão da Igreja e das pastorais das crianças e dos jovens.
10. Como a juventude tem contribuído para o novo crescimento da Igreja Católica?
Como já pude disser antes, a juventude está contribuindo e maneira maravilhosa para o crescimento da Igreja: os seminários estão repletos de jovens que desejam o sacerdócio, as Comunidades de vida e de aliança estão transbordando de jovens que desejam entregar as suas vidas a Deus; os Encontros para jovens, como o PHN da Canção Nova, arrebata multidões de jovens que estão enfrentando o desafio de serem cristãos num mundo adverso. Fico emocionado de observar tudo isso, e dou graças a Deus por poder estar vendo essa primavera da Igreja. Por outro lado, esses jovens estão estudando com profundidade a fé católica; não dou conta de responder email e atender a pedidos para dar aulas, fazer pregações, escrever livros e artigos a pedido dos jovens. O jovem, como disse Paul Claudel, “não foi feito para o prazer, mas para o desafio”; e estamos vendo isso acontecer debaixo de nossos olhos.
11. Como a Igreja tem agido no caso das células-tronco?
A Igreja tem agido com todas as suas forças para mostrar ao povo, ao governo, aos homens e mulheres da ciência de da justiça, aos deputados e senadores, que não se pode matar um ser humano para salvar outro; pois o embrião – cientificamente esta´ provado – é um novo ser humano, que já tem tudo em sua composição, bastando que seja colocado em meio adequado para se desenvolver. Os médicos, juristas, advogados, parlamentares, professores, etc.., católicos, têm se desdobrado juntamente com a CNBB para mostrar isso a todos. Por outro lado, a Igreja tem mostrado muito bem, junto com os cientistas católicos, que o que tem dado resultado científico são somente as experiências com células tronco adultas, onde não se mata o embrião para gerar tecido humano. Graças a Deus a Igreja não tem sido omisso nesta luta; aliás, a Igreja Católica, somente ela, tem sido corajosa ao denunciar tudo aquilo que é contra a Lei de Deus. Nesta luta a Igreja esta´ quase sozinha na sociedade.
12. Como a Igreja tem enfrentado o problema muito sério no Brasil: a falta de padres?
A Igreja tem enfrentado da maneira correta, sem tapar o sol com a peneira, abrindo mão do celibato como muitos querem; e muito menos ainda abrindo o sacerdócio para a mulher, o que contraria a vontade de Deus, como já explicou muito bem o Papa João Paulo II e o Papa Bento XVI. A Igreja tem estimulado os jovens que têm vocação ao sacerdócio a buscarem este caminho. E, como já disse, os seminários estão lotando,de maneira natural. Quando os jovens são evangelizados nas famílias e na Igreja, as vocações surgem espontaneamente. E a Igreja tem rezado muito pelo aumento das vocações sacerdotais e religiosas, como Jesus mandou. Teve visto muitas vigílias de adoração do Santíssimo Sacramento para o aumento das vocações; isto sem dúvida move os Céus.
13. Qual a importância dos Concílios para os cristãos?
Houve sempre dois tipos de Concílios na vida da Igreja: os regionais, que foram muito numerosos no passado; e os 21 Gerais, universais, também chamados de ecumênicos. Esta palavra não tem o sentido de ecumenismo, mas de universal, quer dizer, o Papa convoca todos os bispos do mundo para ele. O último que se realizou foi o Vaticano II, de 1963 a 1965, com cerca de 2600 bispos do mundo inteiro em Roma. Nenhuma instituição no mundo tem condições de fazer algo desse tipo: reunir milhares de líderes, durante vários anos, com pessoas de mais de 160 nações diferentes e línguas diferentes, para debaterem juntos, os problemas da Igreja. Os 21 Concílios Gerais, da Igreja, foram importantíssimos, especialmente para enfrentar as heresias (gnosticismo, arianismo, monofisismo, nestorianismo, macedonismo, pelagianismo, monotelitismo, etc.), além de estudar muitos outros problemas de ordem doutrinária, administrativa, pastoral, disciplinar, etc.. Um Concílio Geral, acontece, em média, a cada 100 anos; daí vemos a sua importância e dificuldade para ser realizado.
O Catecismo da Igreja diz que nele se manifesta a infalibilidade da Igreja quando o Concilio se manifesta em termos de doutrina (cf. §891). Os frutos do Concilio Vaticano II mostram isso; o Papa João Paulo II disse que ele foi a “Primavera da Igreja”.
14. Qual a missão da Igreja?
A missão da Igreja é evangelizar. Se ela deixar de evangelizar ela deixa de ser a Igreja de Jesus, disse o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica sobre a Evangelização em 1974 (Evangelii Nuntiandi). Jesus enviou os Apóstolos a irem pelo mundo todo evangelizar a todos os povos e nações, ensinando o que Jesus prescreveu, batizando cada um em nome da Santíssima Trindade. Por isso, a Igreja deve ir ao mundo todo, buscar a todos que ainda não conhecem o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, o único Salvador. Infelizmente há uma tendência perigosa em alguns segmentos da Igreja, que é o de “deixar que os povos se salvem por suas próprias crenças”, como se “todas as religiões fossem boas e corretas”. Esta mentalidade é uma traição a Jesus Cristo e aos Evangelhos. E é preciso notar que apenas 30% da humanidade conhece Jesus Cristo; o mundo tem cerca de 6,2 bilhões de pessoas, mas apenas 2 bilhões são cristãs. Na Ásia apenas 4% conhecem Jesus Cristo e a Igreja.
15. Por que a Igreja é chamada de Corpo de Cristo?
Porque a Igreja e Jesus Cristo são uma só realidade. Jesus comparou a Igreja com uma árvore onde Ele é o tronco e nós os ramos (Jo 15, 5s) e deixou claro que sem Ele não podemos fazer nada, não podemos dar frutos de santidade, de evangelização, etc. Ele é a Cabeça da Igreja e o Espírito Santo é a sua Alma. São Paulo comparou a Igreja a um corpo humano, perfeitamente integrado (1Cor 12), onde cada um de nós batizados é um de seus membros. O Apóstolo mostra que a beleza da Igreja está em que cada um depende do outro. A cabeça não pode dizer para os pés, “eu não preciso de voces”...
Esta é uma bela realidade; é a maneira que Deus Pai escolheu para salvar o mundo após o pecado, em comunidade. O Pai quis constituir em seu Filho um Corpo Místico; esta palavra vem de mistério, e quer dizer que não somos capazes de compreender até o fundo a sua beleza e riqueza, porque a Igreja é um mistério como Jesus; ao mesmo tempo divina e humana. Pelo Batismo cada pessoa é incorporada neste Corpo e se torna parte viva dele; assim como um ramo enxertado em uma árvore se torna parte dela. Desta forma, como disse S. Pedro, passamos a participar da vida divina.
16. Qual o papel dos membros deste corpo?
Cada membro do Corpo de Cristo é responsável por todo Ele e por toda a sua missão; a Igreja é uma Comunidade onde o bem ou o mal que cada membro faz afeta todo o corpo. Assim, todos somos obrigados a participara da evangelização da Igreja, cada um dentro da sua missão, do seu estado de vida e de suas competências. Nenhum batizado pode viver a sua vida religiosa como se fosse uma ilha; como se não tivesse uma missão na Igreja; isto é um erro que ainda é muito comum entre os cristãos. Cada um precisa perguntar a si mesmo: o que eu posso fazer pela Igreja, pela evangelização; pela salvação das almas?
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Fonte: Site Editora Cléofas