09.05 - Jo 14,7-14 - Jesus e o Pai

09-05-2009 07:45

Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta! Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e pode ser a de muitos diante de uma situação sem solução humanamente falando. Jesus, no quarto evangelho, fala frequentemente da sua relação com o Pai, da sua união com Ele, pelo fato de ter sido enviado por Ele. Ontem como hoje, os discípulos, agora representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão direta do Pai. E então respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o Pai está em mim! Sua essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.

Mas esse desejo estava em contradição com aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer na presença visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para ver o Pai no Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre ambos. Só pela fé se reconhece a mútua imanência entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que havemos de pedir é a fé, esperando confiadamente esse dom. Jesus ao apelar para a fé, apoia os seus ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal, tantas vezes experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.

A obra de Jesus, inaugurada pela sua missão de revelador, é apenas um começo. Os discípulos hão-de continuar a sua missão de salvação, farão obras iguais e mesmo superiores às suas. Jesus quer mesmo dar coragem, aos seus e a todos os que hão-de acreditar n´Ele, para que se tornem participantes convictos e decididos na sua própria missão.

Jesus falou muito do Pai. Filipe entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o Senhor respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu vê-lo em Jesus. Ao contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver», para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória do Verbo.

Eu estou no Pai e o Pai está em mim. Jesus é a revelação de amor, de um amor generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas.

Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.

Fonte: Canção Nova

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Os que acreditam farão obras maiores

Continuando suas palavras de revelação, Jesus refere-se ao conhecimento do Pai, que não é visual nem intelectual, mas experiência da união no amor. Jesus tem este conhecimento em plenitude. Filipe não entende. Para ele basta
"ver" o Pai. Ele ainda não entrou na dinâmica do amor de Jesus. Não percebe que naquele homem estão a presença e o amor divinos. Jesus insiste que as suas obras de amor só podem ser divinas, só podem ser as obras do Pai criador e misericordioso. E é admirável: os discípulos que crerem nele farão obras maiores do que as dele! Os discípulos participam, assim, na obra do Pai, que deseja vida plena para todos. Eles têm a missão de continuar a testemunhar Jesus e o amor do Pai na história. A oração da comunidade, unida a Jesus, é o fundamento da missão.

Fonte: Paulinas online

(em espanhol)

Queridos amigos, paz y bien.

Estamos en la quinta semana de Pascua. Casi “ná”, que diría un castizo. Falta aún un poquito, pero las lecturas “huelen” a Espíritu Santo. Sin el Espíritu, es difícil entender las cosas que pasan. Y es muy sencillo irse detrás de dioses falsos, olvidándose del Dios vivo.

Para que le llegue a uno el Espíritu, es necesario sólo dejar a un lado el “paraguas” con el que muchas veces nos tapamos. Hay que dejarse empapar por el Espíritu. Porque somos libres para todo, incluso para dejar de lado a Dios, para decirle a Dios “no”. Para ponerle barreras, cerrar los ojos, los oídos y taparnos la boca.

Son innumerables las ocasiones en las que Dios se pone a tiro, nos habla, nos pregunta, nos interpela. Y no hace falta escuchar trompetas celestiales. Es suficiente con abrir los ojos. Porque hay predicadores “oficiales” de la Palabra de Dios, como somos los curas y las monjas, sobre todo, y hay otras personas que con su ejemplo van predicando al Dios Verdadero. Las esposas que sacan adelante una familia con un marido enfermo, o sin marido. Los trabajadores que cumplen con su tarea, sin engañar. Los jóvenes que asisten a misa, a pesar de las dificultades, o de las burlas de sus familias…

Así que de nosotros depende. En estos tiempos de crisis, mucha gente se está esforzando, para dejar a un lado lo que no es estrictamente necesario, y quedarse con lo esencial. ¿Qué es para ti lo esencial? Si eres capaz de liberarte de lo superfluo, de volverte a Cristo, encontrarte más a menudo con Él en la oración y en la Eucaristía, quizá no te sea tan difícil cumplir con el mandato de Jesús. Un cuento de Anthony de Mello para reflexionar.

Diálogo entre un recién convertido a Cristo y un amigo no creyente:

— «¿De modo que te has convertido a Cristo?». «Sí».
— «Entonces sabrás mucho sobre él. Dime: ¿en qué país nació?».
— «No lo sé».
— «¿A qué edad murió?». «Tampoco lo sé».
— «¿Sabrás al menos cuántos sermones pronunció?»
— «Pues no... No lo sé».
— «La verdad es que sabes muy poco, para ser un hombre que afirma haberse convertido a Cristo...»
— «Tienes toda la razón. Y yo mismo estoy avergonzado de lo poco que sé acerca de El. Pero sí que sé algo: Hace tres años, yo era un borracho.. Estaba cargado de deudas. Mi familia se deshacía en pedazos. Mi mujer y mis hijos temían como un nublado mi vuelta a casa cada noche. Pero ahora he dejado la bebida; no tenemos deudas; nuestro hogar es un hogar feliz; mis hijos esperan ansiosamente mi vuelta a casa cada' noche. Todo esto es lo que ha hecho Cristo por mí. ¡Y esto es lo que sé de Cristo!».
Conocer realmente. Es decir, ser transformado por lo que uno conoce.


Vuestro hermano en la fe,
Alejandro, CMF

Fonte: https://www.ciudadredonda.org

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