Hoje inicio o mês de maio, mês de Maria, com a bonita festa de São José Operário.Preparo-me para a Leitura Orante, colocando-me na presença de Deus e rezando com todas as pessoas que fazem esta oração:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
1. Leitura (Verdade):
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 13,54-58
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
.Jesus está na cidade onde havia sido criado: Nazaré. Ensina na sinagoga - casa de oração do seu povo - e todos se admiram com sua sabedoria. É a prova de que Jesus é o Filho de Deus e não apenas filho do carpinteiro. Seus conterrâneos questionam a origem da autoridade dele: "De onde vem a sabedoria dele?" Não conseguem compreender que um conhecido deles seja Filho de Deus. E o rejeitam. Jesus, então, não pode fazer ali, em Nazaré muitos milagres, "porque eles não tinham fé".
2. Meditação (Caminho):
O que o texto diz para mim, hoje? Qual palavra mais me toca o coração?
São muitas, mas me detenho na última expressão: "Jesus não pode fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé".
Compreendo porque na minha vida também não acontecem muitos milagres: tenho uma fé fraca, quero que tudo seja provado, justificado, da forma como penso. Não aceito o diferente, que o projeto de Deus seja diferente do meu. Tenho dificuldade em aceitar verdades de pessoas com quem convivo, iguais a mim...
3.Oração (Vida):
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo por intercessão de São José Operário, a oração do Bem-aventurado Tiago Alberione:
São José,
modelo dos operários, amigo dos pobres, dos imigrantes, dos que sofrem,
Santo da Divina Providência, foste na terra a imagem da bondade e do cuidado universal do Pai celeste.
Foste o carpinteiro de Nazaré, o mestre de trabalho do Filho de Deus que se fez, por nós humilde operário.
Pede a Deus por todos os que se esforçam no trabalho espiritual, intelectual e manual.
Providencia, junto ao senhor, para todas as nações, uma legislação e ordem social conforme o Evangelho, para que cresça, em toda parte, o espírito cristão de justiça, de amor e de paz.
São José, Modelo dos Operários, roga por nós.
4.Contemplação (Vida e Missão):
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para tantos subempregados e desempregados que neste tempo alimentam a esperança de dias melhores. Por eles, hoje, pedirei a Deus oportunidades melhores de vida.
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Fonte: Paulinas online
Jesus não é reconhecido
O evangelista Lucas apresenta uma narrativa paralela a esta, mais desenvolvida, situada como ato inaugural do ministério de Jesus. A família e a sinagoga eram as duas instituições fundamentais na tradição do judaísmo.
Ao ser destacada a incredulidade dos fiéis da sinagoga e dos membros da família de Jesus, o qual se torna para eles uma pedra de tropeço, fica caracterizado o distanciamento de Jesus em relação àquela tradição.
O povo de Israel tinha uma expectativa messiânica segundo a qual um dia viria um líder que conquistaria o poder e traria a glória para a nação judaica, que dominaria todos os demais povos. Seria um ungido (messias, do hebraico; cristo, do grego) à semelhança de Davi, rei que, segundo a tradição, teria criado um glorioso império, o que foi incorporado na memória do povo. Assim, diante de sua origem humilde, Jesus é desprezado por eles. Embora o Evangelho de Mateus inicie-se com uma imponente genealogia davídica de José, esse desprezo a Jesus em sua cidade contradiz esta origem grandiosa.
Fonte: site Paulinas Online